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Visão do Céu, Purgatório e Inferno

Domingo, 18 de julho de 1993
 

O vidente Marcos Tadeu nos relata:
 

Eu estava na casa de uma vidente de Minas Gerais, e rezávamos em uma das salas de sua casa. Haviam três pessoas conosco: sua mãe, a minha tia Rosária e uma moça. No meio da oração, Nossa Senhora apareceu e disse:

“Vou levá-los comigo para verem o Céu, o Inferno e o Purgatório”.

Nossa Senhora deu a mão direita para a vidente “A.”, e a esquerda para mim. Começamos a subir e logo chegamos ao Céu.O Céu brilha mais do que o núcleo do sol... Para todas as direções a que olhávamos, era luz, apenas luz, luz sobrenatural, que provoca impressões e efeitos no mais íntimo do coração e da alma. A vista desta luz como que enche e sacia, plenifica a alma, a ponto de não se conseguir desejar mais nada, sente-se que se possui muito mais do que se poderia sonhar em poder desejar.

Vimos os Anjos, que pareciam transparentes como cristal. Vestiam-se de branco, de vermelho-claro, de creme e de dourado. Seus cabelos brilhavam mais do que o ouro atravessado pelo sol. Seus rostos eram brilhantes como o relâmpago. Cantavam hinos maravilhosos, lindíssimos, jamais vistos e nem conhecidos na face da Terra... Voavam de um lado para o outro, e quando encontravam-se, pareciam transparentes, deixando ver os que passavam por trás uns dos outros. Alguns carregavam flores brancas, outros, vermelhas, e outros amarelas.Vimos uma grande multidão ajoelhada, que entendemos tratarem-se dos eleitos de Deus. Alguns cantavam, outros rezavam. Seus rostos transmitiam uma imensa paz. Eles pareciam pessoas muito felizes, pessoas que possuíam tudo...

Que possuíam a Paz. Não eram nem gordos nem magros, e sim como pessoas normais. Ninguém era velho, eram todos jovens, aparentando ter de 18 a 20 anos aproximadamente. Suas vestes eram brancas, cinza, vermelhas e amarelas.

Não vimos a Deus Pai e nem Jesus no Céu, mas sim uma “claridade inacessível”, na qual não podíamos distinguir quem lá estava. Eu cheguei a reconhecer algumas pessoas, outras, porém, eu nunca havia visto antes.

Vimos também uma grande quantidade de flores, das mais variadas formas e cores, mais parecidas com cristais coloridos atravessados pelo sol. Eram maravilhosas, embora não haja palavras para descrever essa beleza e essas realidades eternas que vimos no Céu. De repente, Nossa Senhora nos disse:

“Esta é a premiação para aqueles que são justos, bons, obedecem a Deus e o amam sobre todas as coisas.”.

Desapareceu o Céu. Então, descemos um pouco e paramos diante de uma grande porta escura. Alguém do lado de dentro a abriu. Nossa Senhora então nos mostrou como que uma grande caverna escura, cheia de denso nevoeiro. Não víamos as pessoas lá dentro, mas escutávamos apenas as suas vozes, orações, lamentos e súplicas.

Ouvimos também barulhos de pessoas e coisas chocando-se umas com as outras. Ouvimos também o barulho de chicotadas e correntes. Havia fogo também naquele lugar... Um fogo terrível... Nossa Senhora, então, nos disse:

“Este lugar é o Purgatório, o lugar para onde as almas vão depois da morte, para se purificarem e expiarem suas pequeninas faltas leves que ainda restam, para que possam entrar definitivamente no Céu.”.

Disse-nos ainda que devíamos rezar muito por aquelas almas, porque elas sofrem, para que pudessem ser aliviadas e libertas, a fim de que possam voar ao Céu, para a felicidade sem fim.

Ouvíamos aquelas almas pedindo orações... Algumas diziam, em tom de súplica: missas, missas; outras diziam: Rosários, outras ainda jejuns, esmolas, enfim, todas pedindo sacrifícios em favor delas.

Nossa Senhora nos recomendou muita oração, que devíamos fazer muitos sacrifícios, a fim de que nós mesmos não fôssemos para aquele lugar após a morte, mas fôssemos direto ao Céu, pois ali, no purgatório há muito sofrimento.

Um detalhe interessante que vimos no purgatório: ele se parece com uma caverna de vários níveis. À medida que as almas se purificam, elas sobem mais um pouco naqueles níveis de purificação. Quando as almas saem do último nível, o mais alto, elas se transformam maravilhosamente em Anjos de Luz e partem para o Céu.

As únicas coisas que podem ajudar aquelas almas são as nossas orações, as nossas missas oferecidas em sufrágio das almas do purgatório, e os nossos sacrifícios. Cada vez que alguém na Terra rezava e oferecia missas ou sacrifícios pelas almas, nós escutávamos, e víamos que elas subiam nos diferentes níveis de purificação. Somente nossas orações podem ajudá-las a se purificarem mais depressa, e chegarem o quanto antes no Céu. As preces delas mesmas são impotentes para ajudá-las, por isso, quanto mais rezarmos por elas, mais as ajudaremos, e mais gratas ainda elas serão a nós, e quando chegarem ao Céu, rogarão por nós sem cessar, para que não precisemos passar “pelo fogo” como elas.

Subitamente, desapareceu o Purgatório, e Nossa Senhora tomou-nos pela mão e descemos para um lugar escuro, do qual saía um cheiro horrível. Era difícil ver o que havia lá, porque era muito escuro. De repente, faiscavam raios e podíamos ver o que lá havia. Vimos como que um Mar de Fogo, e mergulhados neste fogo as almas, e os demônios atormentando-as.

As almas caíam naquele Mar de Fogo como chuva de granizo. Quando as almas emergiam daquilo que parecia algo como lava, perdiam completamente a aparência humana... Assemelhavam-se mais a feras ou bestas, jamais vistos no mundo. Blasfemavam contra Deus e lhe dirigiam insultos sem cessar.

Os demônios se distinguiam pela sua forma mais horrível que a dos condenados, como de monstros jamais imaginados pelo homem, e também pelo seu tamanho gigantesco, comparáveis a mais do dobro do tamanho das almas condenadas. Eles faziam aquelas almas sofrerem, atormentando-as e blasfemando o tempo todo contra o Senhor.

Vimos como aquele fogo se movia e subia, e as almas girando naquele redemoinho de fogo. De repente, o redemoinho sumia e voltavam a cair naquele mar de fogo como fagulhas nos grandes incêndios, blasfemando e insultando o Senhor.

Nossa Senhora mostrou-nos uma mulher loira muito bonita, que, de repente, transformou-se num monstro, com chifres, cauda, escamas e pelos por todo o corpo. Nossa Senhora nos disse com muita tristeza que aquela mulher havia sido uma prostituta, que morrera sem pedir perdão a Deus de sua má vida. Ela recusou a Deus e sua Santa Lei até o último instante de sua vida e condenou-se a si mesma, preferindo viver sem Deus. Os demônios a atormentavam com chicotes, lanças e facas de fogo, cortando os seus membros fora, e devorando-os em seguida. Os membros voltavam a surgir na mulher, e se repetiam os mesmos tormentos sem parar nunca.

A mulher loira gritava de dor quando era atormentada, chorava e blasfemava contra Deus. E, como ela, eram bilhões naquele terrível estado. Nossa Senhora via tudo com muita tristeza...

Nossa Senhora nos disse que deveríamos fugir do pecado, rezar muito e fazer muitos sacrifícios pelas almas que mais correm perigo de condenação, e pela nossa própria salvação, a fim de que não tenhamos que ir para aquele lugar de tormentos eternos. Os demônios arranhavam aquilo que parecia ser o chão... Ouvimos barulhos de correntes, uivos e gritos por toda a parte. Nossa Senhora então nos disse:

“Esta é a punição para aqueles que ofendem a Deus e o desobedecem, preferindo viver sem ele.”.

Em meio àqueles tormentos, as almas se voltaram para nós, e começaram a gritar bem alto para que fugíssemos daquele lugar e que rezássemos, a fim de que fôssemos salvos. O poder de Deus as constrangeu a dizerem a verdade, porque sendo más, não teriam amor para nos avisar. Mas, Deus lhes impôs isso, para que o mundo pudesse saber qual é o fim da vida de pecado... Que o pecado nos leva para o Inferno, que a vida sem Deus e cheia de prazeres acaba com a morte, e nela começa a vida de tormentos que nunca mais terá fim. Que a vida de oração, sacrifício e penitência nos leva para o Céu; que os sofrimentos pacientemente aceitos nesta vida valem a pena, porque nos ajudam a chegar ao Céu. Elas também nos disseram para atendermos às mensagens de Nossa Senhora, e fazermos tudo o que ela nos dissesse, a fim de que pudéssemos escapar da condenação.

Nossa Senhora então nos trouxe de volta para a sala em que nos encontrávamos, e partiu muito triste, pedindo-nos que rezássemos muito pela nossa salvação e a dos pecadores do mundo inteiro. As pessoas que estavam na sala não viram nada, nem nos viram subir pelo teto, pois Nossa Senhora deve ter deixado ‘anjos com corpo aéreo’ em nossos lugares, mas podiam ver em nossos rostos abatidos um pouco daquilo que tínhamos presenciado. A vidente “A.” foi a que ficou mais desfigurada. Nós dois ficamos até um pouco inchados e debilitados. As pessoas presentes ficaram extremamente abaladas com o que contávamos. Logo depois retornamos à oração, com um novo empenho e desejo de ajudar Nossa Senhora na salvação das almas.

 

Segunda Visão do Inferno

Nossa Senhora voltou a mostrar o Inferno e o Purgatório para Marcos outras vezes. Uma vez, no dia 25 de outubro de 1993, onde Nossa Senhora lhe mostrou como muito mais almas tinham caído no inferno. A mulher loira permanecia lá com os demônios atormentando-a.

O Inferno estava mais cheio, e seu fogo era mais vívido ainda. Esta visão ocorreu no Monte das Aparições, à noite, quando Marcos rezava com um grupo de pessoas. A visão foi tão terrível, que ao final dela, Marcos desmaiou e foi levado para casa por algumas pessoas.

Em todas essas ocasiões foi sempre Nossa Senhora a levar Marcos, sem aviso prévio. Ela pediu que essa visão fosse anunciada ao mundo todo por ele, para que as almas saibam que o Inferno existe, que Deus castigará e punirá os maus depois da morte, e premiará os bons que o amam e esperam nele.

Neste século paganizado onde se nega a existência quer do Céu, quer do Purgatório e mais ainda do Inferno, Nossa Senhora vem provar mais uma vez que estas realidades eternas existem, e esperam o homem depois da morte, quer ele acredite nelas ou não, e que da morte e do julgamento de Deus, ninguém escapará. Somente ela, a nossa Mãe, poderá nos ajudar naquele momento terrível, se tivermos levado uma vida de oração, penitência, pureza e empenho em nos santificarmos.

Muitos padres e teólogos negam a existência destas realidades (e nós já vimos isto com os próprios olhos), e levam as almas a perderem todo o respeito, temor e espírito de submissão a Deus. As almas perdem a certeza do Céu e então relaxam na vida espiritual; perdem a certeza do purgatório e então levam uma vida medíocre, sem se esforçar para serem melhores; e perdem a certeza do inferno, levando uma vida torpe, devassa, sem leis e cheia dos mais horrendos vícios que se possa imaginar.

E por tudo isso e mais o que vier a acontecer com as almas na Eternidade, eles serão muito responsáveis! Nós temos que fazer a nossa parte, transmitindo a verdade do que nos revelou e falou Nossa Senhora, mesmo que o mundo inteiro se oponha. Muitos sacerdotes até ensinam que o inferno é aqui mesmo, que Deus jamais iria mandar pessoas para o inferno depois da morte, porque ele é um Deus de misericórdia, libertador, etc. É verdade que Deus não manda pessoas para o Inferno à força. Ele manda aqueles que escolheram livremente o Inferno, o pecado, que preferiram a vida de pecado, ao invés dele e a Vida da Graça. Deus jamais mandará ao Inferno uma pessoa que viveu santamente.

O prazo para escolhermos a salvação ou a condenação dura até a hora da nossa morte. Com esta, acaba-se o tempo e cada um receberá segundo as suas obras. É lógico que aqueles que deixarem para se converter na velhice ou próximos da morte, estarão pondo em grande risco de condenação eterna as suas almas, pois, não basta apenas mudar a maneira de pensar ou acreditar, mas é preciso ter méritos, boas obras, muitas orações e um amor ardente a Deus para poderem ir para o Céu. E quem nos pode garantir que conseguiremos fazer em um, dois ou três anos tudo o que não fizemos durante a vida inteira?

Enganam-se também aqueles cristãos que pensam que um simples ato de fé na hora da morte poderá mudar tudo, pois isso é válido apenas para uma alma que passou a vida toda sem conhecer a Deus, e só na hora da morte alguém lhe ensinou quem é Deus ou o próprio Deus iluminou a pessoa para conhecer a verdade. Os cristãos, que desde o batismo foram educados na Fé e na Santa Religião, e, no entanto, levaram uma vida pior que a dos pagãos, têm maior responsabilidade diante de Deus e responderão integralmente por seus atos de acordo com o grau de graças e conhecimento de Deus com os quais ele os agraciou. Deus é misericordioso, mas é justo também.

Esta urgência de salvação se agrava agora, nestes tempos em que vivemos, pois Nossa Senhora nos avisa que temos pouco tempo para a nossa conversão, pois em breve virão o Aviso, o Milagre e o Castigo para purificar a Terra dos pecados, e aqueles que não estiverem levando uma vida justa e reta aos olhos de Deus, não poderão merecer nem o Triunfo do Imaculado Coração de Maria, nem a Glória do Céu.

Serão dados Três Avisos para o mundo, três grandes chances para que o mundo se converta. O Senhor mostrará a verdade da sua existência, da sua presença. Mostrará a Fé Católica como a única e verdadeira. Revelará a importância e a excelência da Eucaristia e da Santíssima Virgem, e todos os demais dogmas a todos os povos, raças, línguas e nações.

Depois disso, não haverá mais tempo... Aqueles que ainda se converterem, serão perdoados. Aqueles que recusarem, não terão chance de apelo. Portanto, devemos meditar seriamente em “como” e “para onde” estamos indo: para o Céu, com Deus, ou para o Inferno, sem ele? Se morrêssemos agora, para onde iríamos? No estado atual de pecado em que estamos, poderíamos estar certos de nossa salvação? E do mundo, o que dizer?

Portanto, a visão do Céu, Inferno e Purgatório em Jacareí é um grande dom de Deus e da Santíssima Virgem ao mundo. É um apelo misericordioso para que nós nos acautelemos contra o pecado que já arrastou tantas almas para a condenação, e para que lutemos bravamente com todas as forças pela nossa própria salvação e do maior número possível de almas.

No inferno trama-se todos os dias a nossa condenação, enquanto que no Céu almeja-se a nossa salvação. Cabe-nos decidir o que queremos e para onde iremos. Só há dois caminhos: salvação ou condenação.

A decisão é sua!

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